segunda-feira, 19 de julho de 2010

Droid X tem

Droid X tem 'autodestruição' em caso de alteração indevida


Um subsistema do Android nativo em aparelhos Droid X, da Motorola, vendidos pela empresa de telefonia Verizon, nos EUA, é capaz de inutilizar o gadget ao verificar que outro sistema operacional foi instalado.

Segundo o site MobileCrunch, o hardware do telefone contém a tecnologia eFuse, originalmente inventada pela IBM, que tem como principal função a reprogramação em tempo real de chips eletrônicos. Como dito no fórum My Droid World, o eFuse do Droid X foi codificado para buscar ou receber informações do gerenciador de inicialização do aparelho.
O eFuse espera que algumas informações sejam enviadas por esse gerenciador, como dados da firmware, especificações do kernel e versão do bootloader. Se os dados estiverem corretos, o processo de inicialização continua, caso contrário, o eFuse recebe um comando para "queimar o fusível".
Na verdade ele grava informações no firmware que corrompem o processo de load do Android. Essa situação acontecerá sempre que pelo menos um dos três itens citados acima tenha sido adulterado.
Para tornar o telefone utilizável novamente, exige-se uma correção de hardware que, ao que tudo indica, só pode ser feito na Motorola, a pedido da Verizon.
Esse tipo de posição da Verizon e Motorola vai contra várias propostas de um manifesto aceito pela comunidade de desenvolvedores de software embarcado, publicado pelo site CrunchGear e amplamente discutido em fóruns online de programadores do sistema Android. No documento, entre outras coisas, defende-se a idéia de que uma vez que o cliente comprou o aparelho, é de seu direito instalar quaisquer softwares que lhe forem convenientes.
De acordo com o manifesto, a falta dessa liberdade, quando feita de forma imposta, caracterizaria sabotagem por parte do fabricante. Devin Coldewey, responsável pela nota do MobileCrunch, ponderou que de fato poucos usuários vão efetivamente passar por esse problema, uma vez que apenas uma fatia mínima de seus usuários também desenvolvem para a plataforma.

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